segunda-feira, abril 23, 2007

RESEXs no Amazonas: nova polêmica, mesmos motivos

Em 2000 o CNPT/AM recebeu a demanda para criação das Reservas Extrativistas do Médio Purus e Rio Ituxi, no Sul de Lábrea. Ao longo dos últimos meses foram feitos os estudos, consulta pública e diversas atividades de mobilização com o movimento social da região. O processo atualmente está em uma fase crítica: a negociação política para sua criação. O MMA/Casa Civil tem assumido como premissa à criação, um entendimento com o governo do estado do Amazonas. Mas parece que o governo do Amazonas, tem freado este processo como aconteceu anteriormente com a polemica para criação das Reservas Arapixi e Unini.


O fato é que o processo está parado e os moradores junto com as demais organizações locais (CNS, CPT, GTA, MMC, associações, Prelazia de Lábrea, Igreja Universal do Reino de Deus) tem se articulado insistentemente para que o processo de criação caminhe.

O governo do Amazonas tem, baseado nas iniciativas recentes, se “oposto” ao modelo de Reservas Extrativistas; fazendo uma opção clara pela proposta de RDS. Será esta uma opção para enaltecer egos e ter maior flexibilidade para viabilizar recursos para área de meio ambiente do estado? Se assim for, varias das iniciativas recentes do governo para criação de unidades de conservação estão se pautando em princípios de certa forma obscuros, e/ou impostos – se considerarmos que as opções das populações extrativistas local tem sido pelas Reservas Extrativistas como é percebido na pauta do movimento social na região.
Abaixo estão alguns ofícios que os movimentos sociais enviaram ao governador e ao Secretário do Meio Ambiente solicitando apoio a criação das duas RESEXs mencionadas acima.

Qual a resposta do governo do Amazonas? Se for como a discussão anterior, vai depender da política do toma lá da cá de Brasília.

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